sexta-feira, abril 28, 2006

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(foto by Sara)

Só tu sabes ter aquela visão positiva das coisas...
Só contigo é possível chorar... de tanto rir...
Só tu me consegues aturar dias e dias sem fim...
Só tu consegues fazer o relato de um pavão de papel a acasalar com uma colher de plástico...
Só contigo dá pica gozar as pessoas do campo e os escuteiros...
Podia estar aqui o dia todo a enumerar as mil e uma coisas que te tornam diferente, especial...
És uma Peça fundamental da minha vida, sabes não sabes?
E o hoje é teu! Parabéns Nita ^_^

quinta-feira, abril 27, 2006

A ameaça de aulas na semana da queima foi-se... teremos a nossa semaninha sem aulas, como temos direito :)
Entretanto soube há pouco do cartaz e está muito longe de ser bom... mas pronto, felizmente a queima não são só concertos :p
Nos últimos dias eu e a Nita temos andado a tratar do trabalho de MTC, temos que fazer um role-playing a ilustrar uma consulta com um tipo específico de perfil de comunicação. Temos dado boas risadas nas gravações, agora só falta a teoria e resolver os problemas técnicos.
A lista provisória dos locais de estágio já saiu, mas como ainda não está nada realmente decidido, não vale a pena dizer onde me saiu a sorte. Lá para Setembro haverá novidades :p

domingo, abril 16, 2006

Porque nunca é demais lembrar...

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:)

domingo, abril 09, 2006

Parto daqui a umas horas para retiro espiritual. Sabe bem sair deste mundo cheio e atarefado por uns dias, e ficar isolada, bem perto da Natureza :)

quarta-feira, abril 05, 2006

Bem, nos últimos dias tive uma série de formações, agora que o leque terminou, cá fica o resumo de como correram.
Na semana passada, quarta e quinta-feira, estive nas Jornadas de Terapêutica da Fala, inseridas nas Jornadas da Saúde da Universidade Fernando Pessoa. Foram dois dias bastante preenchidos e de alguma utilidade.
O primeiro dia começou com uma palestra sobre Autismo. Alguns aspectos importantes relacionados com a intervenção do Terapeuta da Fala em crianças com autismo foram focados, nomeadamente no que diz respeito aos instrumentos de avaliação e aos modelos de intervenção. No nosso curso temos apenas umas horas dedicadas ao Autismo dentro da cadeira de Linguagem, por isso esta palestra, embora de forma breve, serviu para ter um conhecimento geral acerca de estratégias de intervenção com estas crianças.
Seguiu-se uma palestra acerca da Intervenção do Terapeuta da Fala na Pessoa com afasia. A palestra foi dada pela Terapeuta que me deu aulas de Linguagem no Adulto, que, de forma impecável e como só ela sabe fazer, focou a nossa atenção na Pessoa que temos à nossa frente, Pessoa essa que sofreu um AVC do qual resultou uma afasia, mas que apesar disso, continua a ser Pessoa, e não um simples afásico. Sensibilizou-nos para que o nosso objectivo seja a qualidade de vida daquela Pessoa, de acordo com as suas próprias necessidades, bem como as da família. Foi, como seria de esperar, uma bela palestra!
A tarde iniciou-se com uma palestra sobre o Terapeuta da Fala na Unidade de Cuidados Intensivos. De forma breve e pouco teórica, a Terapeuta partilhou connosco a sua experiência de trabalho numa unidade de Cuidados Intensivos, o quanto é importante para doentes que se encontram afastados das suas famílias e entubados, terem um meio alternativo para comunicarem coisas tão simples como “Tenho frio”, e terem alguém que, pelo menos durante um espaço de tempo, está ali apenas para parar, conversar com eles, saber como se sentem. Foi um testemunho que me marcou pela forma quase emocionada com que foi transmitido.
A tarde seguiu-se com o tema Disfagia no Adulto. Sentimo-nos muito burras nesta área, já que todos (alunos da UFP) pareciam dominar o assunto. Desde a avaliação à intervenção em casos de disfagia, foi tudo novidade. A Terapeuta referiu os diferentes procedimentos nesta área, tais como mudança da postura, intervenção sobre o sistema sensorial, modificação do volume e velocidade do alimento, mudança da consistência dos alimentos, técnicas orofaciais, manobras específicas e o material que deve ser utilizado. Em pouco mais que hora e meia levamos uma injecção deste tema, foi muito útil e esclarecedor. Espero que a disfagia passe a fazer parte dos conteúdos programáticos do meu curso. Esta Terapeuta ainda falou sobre Ética e sobre o Código Deontológico da nossa profissão.
O primeiro dia terminou com palestra sobre Surdez. Escusado será dizer que adorei, a Terapeuta falou de estudos realizados com surdos no nosso país, falou de bilinguismo e dos pontos principais a trabalhar com estas crianças. Mostrou ainda alguns vídeos, miúdos amorosos, entre os quais uma menina a cantar a música dos D’ZRT em Língua Gestual xD
O segundo dia iniciou-se com o tema Comunicação Pré-Linguística e Aprendizagem. A palestra foi dada por uma Terapeuta da Escola Superior de Saúde de Setúbal, que nos falou da sua experiência de trabalho em crianças com multideficiência e a necessidade extrema do trabalho em equipa multidisciplinar nestes casos.
Seguiu-se a palestra sobre Bilinguismo, dada por uma Terapeuta bilingue, a qual explicou os dois tipos de bilinguismo (aquisição simultânea e aquisição sequencial), bem como as fases de desenvolvimento de linguagem em cada um deles.
A tarde foi iniciada com uma palestra acerca do Recurso à Terapia da Fala durante o tratamento Ortodôntico, dada por um dentista. Muito do que ele disse era contraditório ao que me foram indicando na minha formação, para além de que foi gasto demasiado tempo com termos e técnicas muito específicas da área da Ortodontia.
De seguida uma psicóloga educacional falou-nos sobre Dislexia. Deu também o seu testemunho, uma vez que ela mesmo era disléxica. Para além de ter feito uma apresentação teórica sobre o que é a dislexia, apresentou alguns exercícios úteis para estes casos.
Por fim, uma das criadoras do projecto Oficina dos Gestos falou-nos dele mesmo. Trata-se de um software, desenvolvido para crianças com défice cognitivo, que reúne um conjunto de gestos simbólicos, naturais, para serem usados pela criança, numa fase precoce de aprendizagem da linguagem. Este software potencializa a comunicação e a socialização, reduzindo a frustração pelo facto de os adultos não compreenderem as necessidades da criança.
As jornadas terminaram e com saldo positivo. Destaco o primeiro dia como o mais rico em novos conhecimentos, mais interessante nos conteúdos e, principalmente, melhor exposição dos conteúdos.
Ontem, já na nossa casa, tive uma formação em Videofluoroscopia da Deglutição, com um conceituado Fonoaudiólogo. Foram quatro horas seguidas de formação, com muita informação nova, mas exposta de tal forma que captou a nossa atenção e interesse sem dificuldade. Desde uma revisão à anatomia, passando pela explicação dos pontos em que o processo de deglutição se pode alterar e suas as consequências, até ao exame por videofluoroscopia, não houve um momento pouco produtivo. O homem era a energia e a boa disposição em pessoa, conseguiu passar a mensagem com exemplos divertidos, pediu a nossa ajuda para exemplificar uma data de coisas (sim, eu fiz de esfíncter inferior do esófago, era a pressão negativa!), tornou a aula muito interactiva e penso que fez despertar o interesse em todas para esta área, para querer saber mais acerca dela. Foi a prova que aprender de forma descontraída e com boa disposição resulta sempre melhor do que um rosto carrancudo, para além de que motiva muito mais!
À tarde tive uma formação sobre Hiperactividade em Contexto Clínico, dada por uma psicóloga e organizada pelo Gabinete de Apoio ao Aluno da minha escola. Confesso que esperava muito mais. Em termos teóricos não fiquei a saber mais do que já sabia da cadeira de Psicopatologia. A única coisa positiva foi a lista de exercícios que nos foi fornecida, com algumas técnicas que podem ser úteis na intervenção com crianças hiperactivas. Porém, este ponto que me pareceu o mais útil foi o menos explorado.
E assim terminou este leque de formações... de tudo isto destaco as informações adquiridas na área da disfagia e perturbações da deglutição. Não pensei que fosse uma área que me despertasse interesse, mas afinal eu não tinha era conhecimentos nenhuns para achar ou deixar de achar interessante... agora que vi um pouco da “ponta do iceberg” tenho vontade de aprofundar os meus conhecimentos nesta área.
E agora... que venham mais formações!