O trabalhito lá foi, ontem. Os problemas técnicos que havia não se resolveram e mais surgiram. O role-playing que estava tão bem filmado (depois de inúmeras tentativas que acabavam em riso) foi-se ao ar porque a cassete resolveu ficar com uma faixa preta a meio e sem som. Bom, TF que é TF (aspirante, vá..) vai pelo desenrasca, e assim foi. Lá fizemos o role-playing em directo (uau, isto soa a algo em grande! Não? Ok.) e ainda tivemos direito a umas gargalhadas do público (frases como "Quem nunca teve uma rouquidão na vida que atire a primeira pedra!" ou "Nós sabemos perfeitamente que esta é uma fase em que a socialização é importantíssima para a construção da nossa personalidade!" fizeram sucesso). Quanto ao trabalho em si, pareceu-nos que atingiu os objectivos pretendidos, o que nos deixou contentes. Basicamente, quisémos ilustrar uma situação de primeira sessão terapêutica com uma adolescente com perfil comunicativo essencialmente manipulador, que foi obrigada pela mãe a ir à consulta e não estava minimamente interessada em ali estar. A sessão decorreu, então, com uma constante tentativa de manipulação da terapeuta, por parte da adolescente, à medida que esta desvalorizava o seu possível problema. A terapeuta, num perfil de comunicação assertivo, esforçou-se por esclarecer a jovem acerca dos seus sintomas e aconselhá-la a fazer exames clínicos para explorar a fundo o que se passava.
E pronto, está assim feito o trabalho do semestre (isto é atrofiante, há um ano atrás estava eu quase a afogar-me em trabalhos...)!

Ah, a partir de ontem passo a ser conhecida por "Diana aka Mafalda, a Pita Manipuladora" :p