sexta-feira, novembro 24, 2006

Há uns tempos atrás escrevi isto.
Ontem vi-me numa situação semelhante. E hoje de novo. Num espaço de dois dias, dois doentes demonstram a sua fragilidade, os seus medos e ansiedades através das lágrimas. As palavras não saem, a perna e o braço direitos não mexem. O mundo deles modificou-se, já não o absorvem da mesma forma, já não lhe chegam da mesma forma.
E consolei-os. Perceberam o que lhes disse? Possivelmente não. Mas estive ali com eles, dei o meu melhor, dei palavras de conforto e o sorriso. Ajudei? Não sei. Acalmaram... mas não lhes passou a tristeza. E a mim também não passou.

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