domingo, outubro 30, 2005

Hoje estive na Fnac no showcase do David Fonseca. E quem me conhece sabe que sou uma grande fã do trabalho dele. E, eis senão quando, na sessão de autógrafos ele pergunta "O que fazes da vida?" e eu falo-lhe do curso. E ele começa a falar do quão importante é o nosso trabalho, de um caso que ele conhece de perto, uma criança com bastantes dificuldades que melhorou muito graças ao apoio. "O vosso trabalho é uma ciência", dizia ele. E que bem que soube ouvi-lo dizer isto! Aos pouquinhos as pessoas vão começando a reconhecer o nosso trabalho :)

quinta-feira, outubro 27, 2005

Há dias, enquanto esperava pelo Metro, estava um miúdo com os seus 8 anos sentado a ler o Harry Potter (bom gosto, by the way). Um pouco depois, a mãe, que estava um pouco afastada, terminou o seu cigarro e aproximou-se dele. Tiveram o seguinte diálogo:

- Que cheiro... estiveste outra vez a fumar?
- Estive.
- Oh mãe, porque é que fumas tanto?
- Porque me apetece.
- Qualquer dia escondo-te os cigarros.
- Eu compro outros.
- Escondo-te também o dinheiro!

Fiquei fascinada com a tentativa quase desesperada desta criança para que a mãe deixasse algo que ele sabia que lhe fazia mal. Pode ser que um dia esta mãe e outras que por aí andam oiçam os mais pequenos!

quarta-feira, outubro 26, 2005

E foi uma bela noite. Apesar de termos estado muitas horas à espera da actuação da ESTSP dava gosto olhar das bancadas (onde estavam os doutores) cá para baixo, onde estavam os caloiros, e ver uma mancha amarelinha e cinzenta bastante (bastante é pouco!) maior que as outras... pelo que ouvi tínhamos 315 caloiros! E outros tantos doutores, na bancada mesmo em frente ao palco. Foi simplesmente lindo o momento da actuação da nossa escola. Eles no palco (os que couberam, já que eram tantos que alguns tiveram que ficar em baixo, em frente ao palco) a cantar, nós na bancada a cantar. Lindo. Arrepiante.
Acho que este é daqueles momentos em que se pode dizer "A escola são as pessoas". Apesar de não termos uma escola, de estarmos em três edifícios velhos, de a organização em (quase) tudo ser péssima, de termos horários maus, e tudo o mais, estivémos ali, a gritar com orgulho o nome da nossa casa, da nossa escolinha!
Lindo!

terça-feira, outubro 25, 2005

E depois da bela Serenata saio daqui a pouco para uma longa noite: a Noite Negra! Vai ser muito fixe e espero que os nossos caloiros se portem ainda melhor que os do ano passado! Força ESTSP :)

Cinzento e Amarelo é a nossa cor... ;)

domingo, outubro 23, 2005

Começa hoje à meia noite a semana de Recepção ao Caloiro. Lá estaremos, doutores e caloiros, para assistir à Serenata. E ao longo da semana muitas mais actividades para dar as boas vindas aos nossos pequenitos. Espero que aproveitem ao máximo :) Quanto a mim, já me estou a preparar psicologicamente para uma semana de pouco sono... venha de lá o cafézito :p

sábado, outubro 22, 2005

A Deficiência Auditiva – Breve introdução

Ao dizermos que um indivíduo é deficiente auditivo estamo-nos a referir a uma análise puramente clínica à qual foi submetido (avaliação audiométrica), tendo essa análise o objectivo de determinar quanto o indivíduo não ouve, ou seja, o grau de perda auditiva. Se, por outro lado, nos referimos a um indivíduo como surdo, estamos a considerar todas as implicações que esse grau de perda auditiva tem na sua vida.
Assim, depois de feitos os exames audiométricos necessários, é determinado o grau de surdez do indivíduo:

Surdez Ligeira:
20 – 40 dB

Surdez Moderada:
1º Grau: 40 – 50 dB
2º Grau: 50 – 70 dB

Surdez Severa:
1º Grau: 70 – 80 dB
2º Grau: 80 – 90 dB

Surdez Profunda:
1º Grau: 90 – 100 dB
2º Grau: 100 – 110 dB
3º Grau: Igual ou Superior a 110 dB

O dB (decibel) é a unidade de medida da intensidade do som. É importante referir que a intensidade normal da nossa fala se situa nos 20 dB (considerando as variações normais da intensidade da fala). Os valores indicados nos intervalos que definem os graus de surdez indicam, então, a intensidade a partir da qual o indivíduo ouve, ou seja, para um surdo profundo, por exemplo, qualquer som com intensidade inferior a 90 dB não é captado pelos seus ouvidos.
Podemos falar de três tipos de audição, são elas Audição Normal, Audição Funcional e Audição Residual. Na definição destes tipos de audição, não entra apenas o input auditivo, ou seja, ao definir-se o tipo de audição de uma criança (ou adulto) tem-se em conta não só a informação que recebe pela via auditiva, mas também os outros canais pelos quais recebe informação, sendo o visual o primordial, geralmente. Há ainda que ter em conta que os tipos de audição que serão descritos posteriormente consideram a adaptação de próteses auditivas. Assim, Audição Normal é a capacidade de poder discriminar qualquer som da fala e qualquer combinação entre eles, independentemente do seu significado. Este tipo de audição é possível de ser atingida por crianças com surdez ligeira ou surdez moderada de 1.º grau. A Audição Funcional caracteriza-se pela capacidade de poder reconhecer e entender mensagens verbais que foram previamente ensinadas, ou seja, as mensagens verbais que lhes chegam espontaneamente não são entendidas. Estas crianças aprendem, então, a ouvir através de um ensino formal. Conseguem atingir este nível funcional de audição crianças com surdez moderada de 2º grau, algumas crianças com surdez severa e parcialmente por algumas crianças com surdez profunda de 1º grau. Por fim, na Audição Residual a criança não é capaz de discriminar auditivamente qualquer mensagem verbal, no entanto os resultados melhoram quando é usada a leitura de fala, ou seja, pela leitura labial estas crianças conseguem chegar à discriminação de algumas mensagens verbais. Este tipo de audição é o objectivo mínimo a atingir em crianças com surdez profunda de 2º e 3º graus.
Quando uma criança nasce surda, há que ser feita a escolha do modo de comunicação mais adequado. Deve ter-se em conta se existem no contexto da criança outros surdos com quem possa gestualizar e avaliar a capacidade de poder vir a desenvolver fala. Se a criança controla o interlocutor pela audição, nunca será uma gestualista pura, mas isso não implica que não use o gesto, principalmente nos primeiros tempos, sob a forma de português gestualizado, ou seja, acompanhar a fala com gestos, com as mesmas regras da língua portuguesa. Há ainda a opção da Língua Gestual Portuguesa, utilizada normalmente por surdos filhos de pais surdos, sendo esta a sua língua materna.
Muito fica a dizer sobre a surdez, tal como as formas como é transmitida e recebida informação e a intervenção do TF nesta área. Mas isso ficará para uma próxima oportunidade.

Fonte:
Apontamentos da cadeira de PCIT III – Deficiência Auditiva, do 2º semestre do 2º ano, do ano lectivo 2004/2005.

quinta-feira, outubro 20, 2005

Ontem a apresentação do trabalhito não correu mal. Mas a posterior discussão do mesmo não foi tão positiva... mas é melhor não falar disso. As aulas de PDE (psicopedagogia especial) não têm sido muito interessantes, mas pelo menos ao estudarmos e apresentarmos nós estes temas, sempre se tornam mais agradáveis.
A aula de LGP ontem foi muito boa, como de resto têm sido todas. Para além de uma revisão intensiva do alfabeto, dos números, dos dias da semana e das cores, aprendemos uma série de frases que iam surgindo em conversa, foi muito bom! Têm sido as melhores aulas deste ano :p
Já que este post é um mix de vários assuntos deixo-vos um link que me chegou por e-mail (obrigada Carina!) e que mostra de uma bela forma um pouco do que os diferentes sentem. E, isto só a título de curiosidade, é a terceira música da Aimee Mann que se vê associada a este tema.

PS- Especial destaque para a hora deste post... é verdade, acordei cedo! :p

quarta-feira, outubro 19, 2005

Ontem tive aulas a tarde toda. E depois das aulas, nova lição de Língua Gestual com imensos novos gestos. E cheguei a casa tarde. E hoje de manhã tive que sair, ao fim da tarde houve aula, cheguei tarde a casa e estive até agora a acabar um trabalho para apresentar amanhã. E ainda vou estudar o que aprendi ontem na LG.
E estou com um sorriso, porque pela primeira vez desde meados de Julho que me sinto atarefada, apesar de não ser nem um décimo do que andava naquela altura. Mas, por estranho que possa parecer (tendo em conta que me estava sempre a queixar) tenho saudades dos trabalhos, da pressão (ok, não há assim grande pressão agora, mas pronto, faz de conta), de ficar até tarde a trabalhar.
Quem ler isto deve estar a achar "porra, aturei eu tantas lamentações e agora vem dizer que tem saudades?". Até para mim é estranho, mas acreditem que tenho.

sexta-feira, outubro 14, 2005

A Voz – Breve introdução

A voz é algo comum aos nossos dias, todos a temos, todos fazemos uso dela sem nos apercebermos o quão ela é importante para a nossa vivência diária. É a forma de comunicação mais imediata e eficaz do ser humano, seja através de comportamentos primitivos (choro, riso) ou através do comportamento cultivado (canto), modificando-se segundo os contextos.
Desde o século II que tem sido feito o estudo da voz e do aparelho fonador (aparelho que permite a produção fisiológica da voz), mas só em 1865 Garcia observou pela primeira vez as pregas vocais em movimento. Claro está, este foi um marco importante no estudo da função vocal e, com o avanço da ciência, é possível hoje explicar concretamente como decorre o processo de fonação. O aparelho fonador é constituído por pulmões, traqueia, laringe, faringe, véu palatino, cavidade oral e cavidade nasal:

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O órgão fonador por excelência é a laringe, onde estão localizadas as pregas vocais. A laringe é constituída por uma série de cartilagens e músculos extrínsecos e intrínsecos, sendo estes últimos os responsáveis pela abdução e adução das pregas vocais, ou seja, pela sua abertura e encerramento, respectivamente. Durante a inspiração as pregas vocais encontram-se abduzidas, permitindo que o ar inspirado passe através da glote (espaço criado pela abdução das pregas) para a traqueia e siga para os pulmões. Aquando da fonação as pregas vocais estão aduzidas e o fluxo de ar proveniente dos pulmões pressiona a pregas vocais, passando entre elas, provocando a vibração da mucosa que as reveste e a consequente emissão de som. Nas cavidades superiores o som é modificado, dando origem a uma panóplia de sons diferentes.

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A emissão de sons também varia em intensidade e em frequência. A intensidade relaciona-se com a pressão com que o ar é expelido dos pulmões, sendo que quanto maior é essa pressão, maior será a intensidade da voz. A frequência relaciona-se com o número de vibrações da mucosa das pregas vocais, sendo o som mais agudo quanto maior for a frequência de vibração.
Fica aqui esta breve introdução a este tema, para melhor se perceber como funciona isto da voz. Nos posts seguintes sobre este tema abordarei algumas das patologias frequentes nesta área e o papel do TF na reabilitação dos indivíduos com essas patologias.

Fontes:
Pinho, S. M. R., (2003). Fundamentos em Fonoaudiologia – Tratando os distúrbios da voz, Rio de Janeiro, Guanabara Koogan.
Apontamentos da cadeira de PCIT I - Voz, do 2º semestre do 1º ano, do ano lectivo 2003/2004.

A apresentação no primeiro dia de praxe.
O primeiro jantar de curso.
As madrinhas.
O Hugo a cantar o "Sensual".
A primeira aula, à qual chegámos atrasados (eu pelo menos cheguei) e ouvimos sermão da professora de Linguística.
A descoberta de cada canto do belo edifício da ESTSP.
As horas infindáveis passadas na D. Catalina à espera de fotocópias de AF.
As impossíveis aulas de AF!
Os primeiros trabalhos de grupo.
O primeiro estágio com os pequenitos nos jardins de infância.
As 5h de ADL.
As terças e quintas sem almoço porque ficávamos na praxe, de olhos no chão.
As primeiras apresentações de trabalhos.
O cromo de Fisio a corrigir o professor de Psicologia.
As mensagens de Natal.
As Peças.
O fim do primeiro semestre.
As novas 12 cadeiras.
Os Terapeutas.
Os trabalhos de turma.
O bater da porta da 4.2 depois das discussões.
Os restos de pizza daquele jantar na 4.2.
As leituras de Isabel Allende nas aulas de Técnica Vocal.
O vídeo maravilha!
A primeira fila reservada a TF's nas aulas de Patologia Geral.
As representações geniais em Psicopedagogia.
A noite da serenata, jantar do fim para o princípio.
O traçar da capa.
A primeira queima.
O cortejo. As lágrimas, os abraços.
O fim do primeiro ano.
O novo ano, o reencontro.
Os novos professores, o novo (mau) horário.
As caloiras para praxar, as afilhadas para baptizar.
Os incontáveis trabalhos de grupo.
As discussões, os desesperos, as aulas que não acabavam.
O jantar louco no café Célia.
As aulas de Voz a gritar "qui" e a atirarmo-nos contra a parede.
As incertezas.
Os textos de Fonética II em espanhol.
A torta e a marmelada que a professora nos trouxe.
As mensagens da cadeia de telefones que nunca chegavam.
O fim do semestre.
O início do último, o mais duro.
As cadeiras mais interessantes de sempre.
Os estágios.
O jantar da serenata, o traçar da capa às afilhadas.
Nova queima.
O jantar com os Terapeutas e a música feita para eles.
Os trabalhos que nasciam sabe-se-lá de onde.
O ficar-se preso no elevador às 23h com risco de fecharem a escola e nós lá dentro.
A procura incessante de uma máquina com garrafas de água.
A ideia de decorar a 2.1 com fotos nossas e de levar para lá um frigorífico e um armário para pôr bolachas.
A saga do Teletubbie amarelo.
A tentativa de boicote à frequência de Afasia.
O stress espelhado em cada uma das nossas faces.
O respirar de alívio no fim do ano.

Vivemos tudo isto juntos. E hoje despedimos-nos. Vocês partem para estágio na segunda feira, eu fico por cá mais uns tempos. Custa-me não poder acrescentar a esta lista o estágio do 3º ano. Custa-me muito não estar desse lado. Custou-me muito despedir-me de vocês. E porque as lágrimas não me deixaram dizer-vos tudo isto há pouco no jantar, digo-vos agora. Sinto muito a vossa falta, de cada um de forma diferente. Desejo-vos toda a sorte para esta nova etapa. Conhecendo-vos como conheço sei que vencerão, que este será o primeiro passo para que se tornem grandes profissionais!

Diana Carvalho, Sara, Fátima, Márcia, Mariana, Hugo, Diana Costa, Ângela, Sofia Marques, Elsa, Ana, Raquel, Carolina, Sofia Correia, Susana.
Também estarei sempre convosco. Obrigada :') *

quinta-feira, outubro 13, 2005

E foi muito bom. Professor 5 estrelas, expressivo até dizer chega. Surdo profundo desde nascença, com a fala quase perfeita (e não venham dizer que a terapia da fala não serve para nada :p) e uma capacidade incrível de perceber tudo o que dizíamos (sim, afinal deixaram-nos falar). Aprendemos apenas o básico: o alfabeto, os números, o bom dia, o boa tarde e o boa noite. E no fim também o bom fim de semana, já que a próxima aula é só na segunda. Chegou para que a mão direita ficasse a doer. Foi melhor do que eu estava à espera (e eu esperava que fosse realmente muito bom!) e agora antes de dormir vou treinar mais uma vez o que aprendi :)

quarta-feira, outubro 12, 2005

É hoje que começa o curso de Língua Gestual. Lá estarei, sem dizer uma palavra. Acho que vai ser giro! Depois conto como correu.

quinta-feira, outubro 06, 2005

Isto de não ter aulas de manhã está a tornar-me mais preguiçosa do que já era... é que não consigo sair da cama antes desta hora! :/

domingo, outubro 02, 2005

A brincar no Woogle descobri a bela imagem que surge associada à sigla ESTSP. Genial!

sábado, outubro 01, 2005

A Gaguez – O que é?

A gaguez é habitualmente definida como uma perturbação na fluência do discurso. Um discurso diz-se fluente quando é contínuo, harmonioso e produzido sem esforço físico ou emocional. De facto, estes pontos que caracterizam um discurso fluente não estão presentes na gaguez, sendo por isso frequente usar-se o termo disfluência como seu sinónimo. Porém, a gaguez não é apenas isto, não pode ser definida apenas pela forma que o discurso toma, mas sim pelo conjunto destas falhas com tudo o que elas significam para o indivíduo que as apresenta, ou seja, o impacto que estas falhas têm na vida de alguém que se assume como gago. Van Riper (1982) dá a seguinte definição de gaguez: «A gaguez não é meramente uma perturbação da fala mas sim um impedimento na vivência social; pode ser um problema devastador.». O indivíduo gago sente as suas falhas e tenta não gaguejar, ou seja, recorre a comportamentos de evitamento (de forma a antecipar/prever o que vai acontecer) tais como tentar controlar um automatismo (a fala), sentimentos de ansiedade, frustração e medo de falar, e tensão física. Todos estes comportamentos vão levar a que o indivíduo bloqueie, voltando a gaguejar. Estes comportamentos surgem porque o indivíduo se sente envergonhado pela sua gaguez e percepciona o mundo através dela, ou seja, julga que todos o vêem como gago e apenas isso, que não há forma de valorizarem o que ele é para além da gaguez. Este processo de destituição pessoal é comum num gago, levando a que estes indivíduos se sintam restringidos a uma vida social que implique falar.
A gaguez é, então, um problema no discurso que afecta os indivíduos de uma forma marcante a nível emocional e social. A gaguez é um handicap na vida destas pessoas, já que é vista por estas como algo que limita a sua intervenção activa na sociedade. Este handicap é, no entanto, determinado pelo próprio indivíduo, uma vez que é ele que se assume como gago e que limita a sua participação no mundo que o rodeia devido à gaguez.

Fonte: Apontamentos das aulas da cadeira PCIT III - Débito do 2º semestre do 2º ano, do ano lectivo 2004/2005.

Já há muito tempo tinha prometido um post sobre a gaguez. Chegou a hora de o concretizar. Vou tentar, a partir de agora, fazer posts sobre áreas de intervenção da terapia da fala, passando pelas patologias frequentes nessas áreas, as suas causas, a intervenção do TF e da família, e tudo o que de relevante encontrar sobre elas. Espero conseguir fazer um post destes por semana e eles vão ter como base não só os apontamentos das aulas, mas também o estudo que pretendo começar agora a fazer, nos muitos livros que fui adquirindo ao longo destes anos. Tudo isto para ir aprofundando conhecimentos e também para dar a conhecer, aos que por aqui passam, um pouco do que é isto de ser Terapeuta da Fala.